sexta-feira, julho 11, 2008

O Sapo

O Sapo

Tinha ouvido tantos elogios e tão altas eram as expectativas criadas pela comunicação social sobre as capacidades do novo líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, que não resisti a assistir ao início do debate. Com o estado do “Estado da Nação”, no estado em que está até parecia que estavam criadas as condições para vermos o “Engenheiro d’oiro” ser enxovalhado, mas afinal a Manuela Ferreira Leite parece ter “parido” um sapo. Essa foi a imagem que me surgiu quando vi o Rangel afundado naquela cadeira enquanto o Engenheiro “brincava” com ele, a de um verdadeiro sapo. Um sapo gordo e anafado que nem os “beijos” crise parece poder transformar num príncipe.

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Teatro

Teatro

Ontem nos meus passeios blogosféricos passei pelo "Mala aviada" e encontrei lá esta fotografia de uma peça integrada no Festival de Teatro de Almada. Como se adaptava a um texto que pensei escrever fiz o "boneco", mas depois nem tive nem tempo e confesso paciência para o escrever. Só sobrou mesmo o boneco.

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quinta-feira, julho 10, 2008

Raw Parlamentar

Raw

Hoje é dia do debate parlamentar sobre os Estado da Nação. Não tenho duvidas que o “Engenheiro d’oiro” vai apresentar mais umas medidas sociais daquelas que espremidas não valem nada, o Paulo Rangel, obedecendo à voz do dono, o Sr. Silva de Boliqueime, vai falar da necessidade das obras públicas já anunciadas, o Paulo Portas vai continuar o seu discurso hipócrita sobre velhinhos e pobreza, o Jerónimo de Sousa da Lei do Trabalho e o Louça vai-se pegar uma vez mais com o Engenheiro. Tudo isto seria muito bonito se não fosse algo já visto e revisto. Se não fizesse lembrar aqueles espectáculos do “Raw”, agora tão em moda, e em que os lutadores parecem querer matar-se um aos outros, parecem bater violentamente os adversários, mas tudo tem um ar teatral, desde as cabeçadas ai vencedor já há muito decidido nos bastidores. O que é importante, aquilo que vai influenciar e desgraçar a nossa vida, também já foi há muito decidido, em reuniões secretas dos Bilderberg e nos corredores do poder económico. Mais um debate que terá tanto de Parlamentar como para lamentar.

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A Menina do Gás

Menina do Gas

Todos nós, via internet ou mail pudemos ver as vergonhosas facturas da venda de botijas de gás da GALP, onde apesar de o IVA ser diferente o preço de quem as comprou ter sido exactamente o mesmo. Isto é, quem “mamou” a descida do IVA foi a GALP e não o consumidor. Confrontado com este caso o Ministro Manuel Pinho logo afirmou que ia pôr as policias todas deste país a investigar o assunto. A GALP pelo seu lado logo fez um comunicado a “esclarecer que cumpriu, como sempre o fez, a legislação em vigor, tendo reduzido o IVA de 21% para 20% em todos os produtos que comercializa de acordo com as especificidades da lei vigente”. “Em relação às facturas que têm vindo a ser referidas nos órgãos de comunicação social, tratou-se de um erro informático”.
Realmente a informática tem as costas bem largas quando dá jeito a alguns, mas nós consumidores há muito que sofremos na pele a ganância das grandes gasolineiras e a GALP não fica de fora. Não fica, mas deveria ficar se o estado não tivesse oferecido uma empresa, que era sua, à gula dos grandes capitalistas. O Estado deveria sempre ter grandes empresas nas áreas estratégicas da economia, combustíveis, electricidade, água, transportes, Banca. Só assim seria possível controlar os preços e evitar a especulação e a ganância privada. Para lavarem a consciência, criaram as tristemente famosas “Entidades reguladoras” que já provaram não ter capacidade para regular seja o que for. Viu-se no aumento dos combustíveis que não tinham a mínima ideia do que se passava e, quando mandados investigar, que podiam ser “endrominados” à vontade. Em alguns casos são mesmo essas entidades a fazer propostas para facilitar às empresas que deviam regular como nos meterem mais as mãos no bolso.
Infelizmente, estas “meninas do gás”, que nos oferecem botijas mais leves acabam é por ser grandes tetas onde alguns não param de mamar.

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Horror em Belém

 A Visita

Ontem a sinistra personagem da Manuela Ferreira Leite foi fazer a sua primeira visita oficial, como Presidente do PSD, à outra figura ainda mais sinistra e venenosa o Sr. Silva. Isto só para comunicação social ver, que sendo visita da casa há muito que engendraram o seu plano. Como na Polónia que é teve um Presidente e um Primeiro-ministro gémeos, também por cá estes clones querem repartir o poder. Se com o “Engenheiro d’oiro” estamos como estamos, nem quero imaginar o que nos aconteceria com esta dupla no poleiro.

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quarta-feira, julho 09, 2008

Prendas eleitorais

Prendas Eleitorais

Sempre que se aproximam eleições é comum surgirem vozes a acusar os governos de tomarem medidas eleitoralistas. É verdade que essa é a época das inaugurações pomposas, de distribuir algumas benesses e, no caso das autarquias até chouriços ou electrodomésticos. Mas, também é verdade que essa é a altura em que os governos nos dão um pouco de folga nas suas politicas de eterna crise. Claro que é dar com uma mão para nos tirarem com a outra logo após as eleições, mas enquanto o pau vai e vem folgam as costas. O ideal seria que os governos vivessem sempre em clima eleitoralista, a serem obrigados a governar mas sem nunca poderem esquecer aqueles que votam, nós. Talvez assim, nos inícios de mandatos, não nos retirassem tantos direitos, não nos apertassem tanto o cinto, não contribuíssem tanto para pobreza e para a miséria. Ou isto, ou então este povo sair da sua bovinidade de voto de alterne e decidisse escolher outros caminhos e outras politicas. Talvez não houvesse necessidade de haver politica eleitoralista se aqueles que são eleitos com o nosso voto governassem sempre a favor não de alguns mas de todos.

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Onde está o "Mal estar difuso"?

Vingança

Quando hoje ouvi as conclusões do relatório da SEDES fiquei um pouco admirado com as conclusões. Lembrava-me que há um ano o relatório da SEDES criticava este governo exactamente pelos razões contrárias às que agora apresenta. Fui confirmar e lá estava “Sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional”, concluindo “Em geral o Estado, a esfera formal onde se forma a decisão e se gerem os negócios do país, tem de abrir urgentemente canais para escutar a sociedade civil e os cidadãos em geral”.
Agora fala de eleitoralismo, de abrandamento de reformas e até coloca em causa o subsídio de desemprego defendendo que o estado devia subsidiar o emprego e não o desemprego. O que teria mudado para a posição da SEDES mudar tanto. Fui ver, foi o seu presidente que agora é Campos e Cunha, o primeiro ministro “remodelado” deste governo. Será essa a justificação ou simplesmente estamos a falar de gente que considera que governar tem obrigatoriamente de ser contra os cidadãos. Se o governo começar a ser eleitoralista, se com isso as condições de vida dos portugueses melhorar um bocadinho que seja, ainda bem. Melhorar essas condições devia ser a obrigação de um governo sempre. Estranha mentalidade a desta gente.

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... e os anões

A bruxa e os anões

Andava eu pela blogosfera e fui parar ao blog LOST21” onde encontrei um post “Branca de Neve e os seus anões” onde estava este trecho de um artigo publicado no público. [AQUI]

«O actual secretário de Estado da Educação e os seus anões não pertencem à tradição humanística que fez a glória da cultura ocidental, mas a uma corrente pedagógica que vê o aluno como um robot e o professor como uma máquina registadora. O Português não é a sua pátria.»
(c) Maria Filomena Mónica, in Público

Não resisti a fazer o boneco, mas como a Branca de Neve, aquela que mordeu a maça envenenada, já tem outra cara, fica a Bruxa e os seu dois anões.

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terça-feira, julho 08, 2008

Lisboa, fogos e outras coisas

Cidade Fantasma

O meu segundo post em estado protestativo, (o que eu aprendo a ver o Canal parlamento), e é dirigido ao inicio da época de incêndios nas televisões portuguesas, desta vez abrilhantado por um grande incêndio na baixa da capital. Nem o incêndio de Roma nem o de Londres teriam direito a tamanha cobertura mediática. Patético o esforço da repórter da SIC noticias a tentar fazer uma reportagem onde nada se via e nada havia para dizer que a noticia em si própria. Longos minutos de agonia de uma repórter aflitíssima.
Mais importantes, mas que rapidamente cairá no esquecimento, são os prédios vazios que existem um pouco por toda a Lisboa. Prédios que se aguarda que caiam para assim ser possível construir uns bem mais modernos com lojas e escritórios de luxo. Assim desaparece a pouco e pouco o que resta do património e da imagem de uma cidade, Lisboa, que merecia muito mais carinho e respeito de quem nela habita e de quem gere os seus destinos. Mas, sobre isso o Presidente da Câmara quer discutir mais tarde, talvez quando cair o próximo ou o seguinte ou ainda o seguinte. A solução já se vê no horizonte; mais impostos para os prédios devolutos. Valendo o que valem os terrenos na cidade não me parece que seja essa despesa que vá mudar alguma coisa. (Por exemplo, o prédio que ardeu hoje pertencia a um banco). Lisboa cada vez mais está transformada numa cidade fantasma quando a noite cai.

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Um país de Valentins

Mafia

Este é um post feito em estado de protesto por não estar com imaginação nenhuma nem haver noticias, para além das trapalhadas do futebol e o início da época de fogos. Assim coloco aqui o Valentim como representando tudo o que de mau corrompe a nossa sociedade. Nem vou falar dos tempos das batatas nem do cognome de Major, bastam uns apitos para nos mostrar a realidade. Uma realidade que só é a parte visível de um monstro muito maior que corrompe a nossa sociedade. Tudo o resto é a vergonha e a justiça, (desportiva ou não), que temos.

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O Inutil

 O Inutil

Muitos louvores se cantaram em nome do Sr. Silva. Da competência à honestidade não houve epíteto que não lhe servisse. Havia os malucos como eu que, o acusavam de ser o grande culpado pelo actual estado do país, por ter montado o sistema de compadrios, de negociatas e de justiça que ainda agora vigora, mas isso eram meia dizia de lunáticos. Apresentado como o salvador da pátria, o grande economista que do alto da sua presidência ia resolver todos os nossos problemas, mas rapidamente nos apercebemos que nada disso era verdade. Tudo o que vimos foi um apoio ao Engenheiro (pomposamente chamado de colaboração institucional) quando queria bater no PSD e colar-se ao governo quando este cantava sucessos nas estatísticas.
Agora, que a crise internacional chegou, ao mesmo tempo que a sua Manelinha à liderança do PSD, (um mal nunca vem só), já não tem conselhos para o governo, só criticas. Veladas, por enquanto, mas afastando-se já daquilo que ele sente estar em derrocada. O que não diz é que, como acontece com todos os outros grandes “génios” da economia, também ele não tem soluções, nem sabe o que se deve fazer. Sendo alguém que pensa mais nos seus interesses pessoais que nos do país, (como toda a sua carreira política o tem provado), vai fazendo uns discursos de ocasião, falando de trabalho e de esperança, na sua silenciosa esperança que lá fora alguém descubra como fazer um milagre que pare o afundamento do capitalismo. O que lhe digo, Sr. Silva, é que nem com visitas ao Papa esse milagre vai acontecer por aqui. Afinal a sua eleição foi a escolha de alguém que já provou não ter qualquer utilidade para este país.

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segunda-feira, julho 07, 2008

O Museu do Horror

 O Museu dos horrores

Voltou a polémica do Museu de Salazar que desejam construir em S. Comba Dão. Voltou porque deu discussão e foi votada na Assembleia da Republica. O problema parece estar na possibilidade desse museu se transformar numa “Cova da Iria dos fachizoides” onde se passariam a fazer romagens de saudade daquele que foi um ditador sangunilento e que conseguiram fazer votar como o maior português de sempre. Ofensa maior à história deste país e a todos os que lutaram pela sua existência, pela sua independência e que em nome dele praticaram actos de coragem e heroísmo, dando muitas vezes a sua vida em seu nome. Ofensa a todos os homens bons, a todos aqueles que, nascendo anónimos e assim vivendo até morrerem ainda anónimos aos olhos dos outros, trabalharam, riram, choraram e ajudaram a fazer este país. Também o argumento contrário, o de que não devemos branquear a história é verdadeiro pelo que apresento aqui uma proposta. Façam o Museu do Salazar, mas não em Santa Comba Dão, façam-no em Peniche, em Caxias, na António Maria Cardoso, em qualquer lugar onde esteja marcado a sangue aquilo que ele foi e representa. Façam com que todos esses recalcados, esses que por pequenez intelectual e moral só se conseguem sentir gente se puderem auto-intitular-se “raça superior”, ir prestar a sua homenagem ao assassino em frente aos horrores de que foi responsável. Faça-se o Museu, mas não como um lugar de culto mas sim de memória, para que o silêncio nunca mais volte a ser lei.

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Familia Tradicional Leitarina

 A Família tradicional

Manuela Ferreira Leite disse ser defensora da família tradicional e destinada à função da procriação. Tentei imaginar qual seria a família modelo e foi isto que me saiu.

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Allgarve Jazz

Allgarve

«O programa «Allgarve Jazz» arrancou dia 5 em Portimão com o «bluesman» Lucky Peterson que actua no Estádio da Restinga, Praia de Alvor (Portimão), onde estavam previstos pelo menos mil lugares sentados, informou a Região de Turismo do Algarve (RTA). Estava ainda prevista uma «after party» no Sacha Beach, Praia da Rocha, Portimão, depois do concerto.
O «Allgarve Jazz» estende-se até 13 de Julho com mais nomes consagrados como Herbie Hancock, Dee Dee Bridgewater ou Manhattan Transfer.»

Começou a silly season da política e a do grande Allgarve do Manuel Pinho. Para nós, portugueses fica o Algarve, aquela confusão urbanística, aquele que podia ser um dos mais belos locais para passar umas férias e descansar, não fosse a voragem de alguns que o destruíram com betão e mais betão. Para outros, para aqueles que têm mais dinheiro, criaram agora o Allgarve, o que ainda não foi destruído e que está guardado para as elites e para as suas vaquinhas e animais amestrados que são a sociedade dos VIP’s colunáveis deste país. Uns mergulhos na piscina de manhã, um golfe à tarde, um espectáculo patrocinado pelo estado para assistir à noite para acabarem todos numa “after party” numa qualquer discoteca da moda.

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domingo, julho 06, 2008

Afinal havia outra

Afinal havia outra

«Cavaco Silva não está satisfeito com a chamada cooperação estratégica entre o Governo e a Presidência da República e as várias declarações que fez ao longo de ontem foram, acima de tudo, alertas a José Sócrates para a insatisfação do Chefe de Estado com alguns comportamentos políticos do primeiro-ministro. E a matéria que está a contribuir para esta deterioração das relações não podia ser mais delicada: obras públicas.»

Afinal havia outra

Não vi as marcas do PSD que o seu medo me mostrava
Só vi o seu falar de mel, sem segredos, como água
O que diziam não ouvi, pois pensava ser maldade
Acreditei só quando vi, com os meus olhos
A verdade

Afinal havia outra
E eu sem nada saber, sorria
E por ele andava louca
P'ra ser sua primeira, um dia
Afinal havia outra
Uma Partido, uma amiga, uma casa
E eu era no fim de contas
O amor das lideranças vagas

Não quis saber da sua idade, p'ra quem ama pouco importa
Ainda é sua pouca vontade que eu passasse à sua porta
Nem os encontros mais furtivos me puseram mais alerta
Só quando vi a olhos vistos, percebi
Não estava certa

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O Festim Ingrid Betancourt

O Festin Ingrid Betancourt

Não sei quanto vai custar este Festim mediático do Salvamento da Ingrid Betancourt, mas vai ser certamente caro. Segundo um Jornal Suíço, alguns milhões já foram transferidos para a Selva Colombiana para pagar o resgate às FARC. Um festim para o qual todos querem ser convidados e não há bicho careta, do vendido Uribe até ao Cherne Barroso, que não apareça nas televisões a congratular-se com a grande vitória. E, depois ainda há uns prémios para distribuir e um Papa que não quer ficar de fora por nada deste mundo, nem do outro, o das trevas que é donde parece vir. A Ingrid, por estar satisfeita com a libertação, com o reencontro com a familia ou com todas estas atenções e mediatismo apara-lhes o jogo, até ao dia em que a descartem por já não necessitarem dela.

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Matemática

Mentes

As contas da Ministra

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sábado, julho 05, 2008

Exames de Matemática para Idiotas

Matemática para Idiotas

Com um livro destes não há aluno que não tire 20 valores. Palavra de Ministra.

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A Nossa Senhora de Lurdes

Santinha

A Santa Padroeira da Matémática

«A taxa de reprovação no exame de Matemática A do 12º deste ano baixou para 7 por cento, contra os 18 por cento do ano passado, numa prova em que a média de notas foi de 12,5 valores. Mas a média de notas no exame de Português do 12º deste ano ficou abaixo dos 10 valores pela primeira vez em três anos, situando-se nos 9,7 valores face aos 10,8 de 2007.»

Milagre, milagre da Nossa Senhora de Lurdes. Num ano transformou a ignorância total, a falta de preparação e de bases dos nossos jovens na Matemática, em médias de 12,5 valores. Que se calem dos professores da Sociedade Portuguesa de Matemática, que se calem as vozes que falam de facilitismo nos exames em nome das estatísticas para Europa ver. Que se calem essas vozes dessa gente sem “fé”. Milagre, foi mesmo Milagre e logo o da Multiplicação.

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Assalazarados

Velha Mumia

«Os países não se tratam com anti-depressivos, mas há sempre quem lhes trate da saúde, em períodos de depresão crónica. Em 1580, fomos esquartejados, durante a decadência dos Habsburgos de España. No início do séc. XIX, Napoleão e os Caciques Ingleses trataram-nos da saúde até ao Rio de Janeiro; no final do séc. XIX, fomos a vergonha das Potências, e acabámos, no início do séc. XXI a considerar como o Maior Português de Sempre um pobre saco de ossos bafientos, que há-de, algures, estar enfiado numa húmida sepultura, lá para as bandas de Santa Comba Dão.»

Retirei este extracto de mais um (não são todos?) brilhante texto do "Arrebenta" lá para os lados dos “Braganza Mothers”. É o estado deste país "assalazarado" e, mais grave, o destino deste país que tantos parecem não querer ver por detrás de umas momices mediáticas, e uns discursos vazios. Será a arvore que não deixa ver a floresta, a avestruz que mete a cabeça no buraco, a atracção pelo abismo ou simplesmente um sentimento de impotência perante um destino que parece inevitável? Um inevitável que só o é perante a nossa bovina passividade, pois ninguém senão todos nós o poderíamos travar.

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