Pela primeira vez na história, de uma forma aberta e clara, sem que as consequências tenham sido previamente avaliadas, a ANP pode transformar-se no primeiro «Estado» oficialmente governado por um grupo terrorista, extremista e fanático, após uma vitória esmagadora nas urnas. É um perigo sem precedentes.
Os resultados estão à vista: uma guerra civil com a Fatah, um endurecimento de Israel, já nas próximas eleições – funciona como um «espelho» - e o corte da ajuda internacional, a única fonte de rendimentos dos territórios palestinianos.
Ou o Hamas, e os seus diversos grupos, renunciam à violência, entregam as armas, e aceitam conviver com Israel e com as democracias Ocidentais, ou então teremos de enfrentar um «Estado pária», inviável, perigoso e disposto a tudo.
Os optimistas dizem que é preciso respeitar os resultados eleitorais. Nenhuma dúvida, mas é também necessário que os palestinianos compreendam o que fizeram, e que entendam que uma democracia não legaliza movimentos dessa índole destruidora.
O mundo ficou muito mais perigoso, se ao Hamas juntarmos o Irão e a Coreia do Norte.
Luís Delgado In “Diário Digital”
Os resultados estão à vista: uma guerra civil com a Fatah, um endurecimento de Israel, já nas próximas eleições – funciona como um «espelho» - e o corte da ajuda internacional, a única fonte de rendimentos dos territórios palestinianos.
Ou o Hamas, e os seus diversos grupos, renunciam à violência, entregam as armas, e aceitam conviver com Israel e com as democracias Ocidentais, ou então teremos de enfrentar um «Estado pária», inviável, perigoso e disposto a tudo.
Os optimistas dizem que é preciso respeitar os resultados eleitorais. Nenhuma dúvida, mas é também necessário que os palestinianos compreendam o que fizeram, e que entendam que uma democracia não legaliza movimentos dessa índole destruidora.
O mundo ficou muito mais perigoso, se ao Hamas juntarmos o Irão e a Coreia do Norte.
Luís Delgado In “Diário Digital”
O “Hamas”, quer se queira ou não queira ganhou eleições livres nos moldes que lhe foram impostos pelas potências ocidentais. O mesmos que transformaram a “Fatah” num grupo de corruptos incapaz de dar as respostas necessárias aos problemas de um povo que vem sendo martirizado há décadas. Afinal de quem é a culpa daquilo que aconteceu?Quanto a serem o primeiro “estado” terrorista também não me parece uma afirmação muito correcta. Podemos encontrar na história passada e também na presente muitos outros exemplos. EUA, Israel, ex-URSS ou mesmo a Indonésia (lembrar Timor) são alguns dos muitos exemplos que poderemos encontrar. Quanto a ser um perigo sem precedentes é só uma frase parva que nem merece comentários.Como disse, o “Hamas” ganhou eleições livres. Até hoje nada vi que demonstre a existência de uma guerra civil, mas a acreditar no astrólogo Luís Delgado então, toda a responsabilidade será da “Fatah” se utilizar a força para contrariar a vontade popular. Terroristas serão os estados que a apoiarem seja com armas ou com dinheiro. Fomentadores dessa guerra - e de o “Hamas” se ter de afirmar como um estado terrorista - serão aqueles que cortarem a ajuda internacional, incendiando ainda mais os ódios e retirando alternativas de desenvolvimento.Respeitar resultados eleitorais não é “optimismo” é um dever nosso. Cabe-nos agora a tarefa de tentar transformar esses resultados em algo de bom e não em ajudar a cavar mais as divergências e os ódios. Apoiar os Palestinianos é não só uma obrigação nossa como a melhor estratégia para evitar mais guerras e mais mortes. Só concordo com uma coisa que aqui é afirmada. O mundo ficou mais perigoso, mas não foi só agora. Ficou mais perigoso quando os EUA resolveram invadir o Iraque. Ficou muito mais perigoso quando os EUA resolveram retirar credibilidade e poder às Nações Unidas com os seus actos. Concordo que é necessário travar todos aqueles que, governados por gente sem escrúpulos e muitas vezes juízo, com os seus actos põem em perigo o resto do mundo. Infelizmente não posso excluir também os EUA dessa lista.
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