Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado.
A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
O socialismo é uma ideologia e uma prática política que, em maior ou menor grau, se definem pelas seguintes características: 1- Concepção materialista. – Toda a ideologia socialista assenta numa concepção meramente materialista do homem, do mundo e da sociedade. O socialismo autodefine-se como «laico» e «republicano», mas é uma religião na qual a democracia é a divindade, a «soberania popular» é a fonte da fé, o camarada secretário-geral é o papa e a máquina partidária é o clero. 2- Sobrevalorização do conceito de povo e consequente diluição do ser humano individual. – O socialismo concebe a sociedade como um grupo o mais unido e coeso possível, como uma máquina de produção de «resultados», com uma consequente diluição do indivíduo. Este valoriza-se pelos resultados que produz do seu trabalho, daí a insistência no trabalho e nos trabalhadores. É a valorização da sociedade em detrimento do indivíduo que implica a luta pela igualdade e pela democracia, em nome da «coesão social» e da «inclusão». A preocupação ecológica entende-se como alargamento da diluição do indivíduo na própria natureza e no Universo. Para o socialismo, o importante é o colectivo e as estatísticas. O indivíduo, enquanto tal, é uma mera peça descartável, só sendo valorizado pelos resultados do seu trabalho. Direitos individuais são considerados privilégios ilegítimos, que é necessário combater. O socialismo ortodoxo também não admite o direito à propriedade privada. Em última instância, resultados é tudo o que contribui para o socialismo atingir e conservar o poder, como os votos. 3- A «soberania popular», como fundamento ideológico supremo. – Como o socialismo é intrinsecamente materialista, fundamenta-se a si mesmo na «soberania popular». A soberania é o topo, acima do qual nenhum poder se reconhece. O socialismo assenta no conceito de democracia «radical», divinizada, que «não é um meio para atingir outra coisa, é um fim em si mesma». Ora, o objectivo do socialismo é atingir e conservar o poder. Não reconhecendo nada acima da «soberania popular», não interessam os meios para atingir e conservar o poder, desde que por ela seja legitimado. Nesta concepção, os valores morais e o conceito de verdade são os que interessam para atingir e manter o poder. Por exemplo, bom e verdadeiro é o que interessa fazer e dizer para obter votos para o socialismo! 4- «Coesão social». – Diluindo o conceito de indivíduo, o socialismo tende a eliminar as diferenças individuais, em nome da coesão. Idealmente, o socialismo pretende a «coesão social», política e ideológica, o que implica que se torne um regime ditatorial. Esta coesão é imposta por ditadores, investidos do poder divinizado da «soberania popular». O ditador socialista é o intérprete supremo da «soberania popular», proveniente da divinizada democracia que «é um fim em si mesma». É ele que impõe as regras e decreta o que se deve considerar verdadeiro ou falso. Todos os indivíduos são livres de concordar com ele. Mas discordar dele é um insulto gravíssimo antidemocrático, porque é uma heresia contra a divinizada legitimação da «soberania popular», rompendo com a sociedade una e coesa. A «coesão social» obriga a praticar a «inclusão» e «políticas sociais», para «corrigir as desigualdades de resultados», anular as diferenças entre indivíduos, torná-los dependentes e daí obter votos. Na prática, a centralização do poder no ditador socialista concretiza-se através dum estruturado aparelho partidário hierarquizado e omnipresente, que tudo controla.
(Citações da Declaração de Princípios e dos Estatutos do Partido Socialista português.)
O SEU BLOG É FANTÁSTICO!!!
ResponderEliminarnem mais! ahahahaha
ResponderEliminaradorei este boneco, e a ideia. :)
beijinhos
Para poder compreender o socialismo
ResponderEliminarO socialismo é uma ideologia e uma prática política que, em maior ou menor grau, se definem pelas seguintes características:
1- Concepção materialista. – Toda a ideologia socialista assenta numa concepção meramente materialista do homem, do mundo e da sociedade. O socialismo autodefine-se como «laico» e «republicano», mas é uma religião na qual a democracia é a divindade, a «soberania popular» é a fonte da fé, o camarada secretário-geral é o papa e a máquina partidária é o clero.
2- Sobrevalorização do conceito de povo e consequente diluição do ser humano individual. – O socialismo concebe a sociedade como um grupo o mais unido e coeso possível, como uma máquina de produção de «resultados», com uma consequente diluição do indivíduo. Este valoriza-se pelos resultados que produz do seu trabalho, daí a insistência no trabalho e nos trabalhadores. É a valorização da sociedade em detrimento do indivíduo que implica a luta pela igualdade e pela democracia, em nome da «coesão social» e da «inclusão». A preocupação ecológica entende-se como alargamento da diluição do indivíduo na própria natureza e no Universo. Para o socialismo, o importante é o colectivo e as estatísticas. O indivíduo, enquanto tal, é uma mera peça descartável, só sendo valorizado pelos resultados do seu trabalho. Direitos individuais são considerados privilégios ilegítimos, que é necessário combater. O socialismo ortodoxo também não admite o direito à propriedade privada. Em última instância, resultados é tudo o que contribui para o socialismo atingir e conservar o poder, como os votos.
3- A «soberania popular», como fundamento ideológico supremo. – Como o socialismo é intrinsecamente materialista, fundamenta-se a si mesmo na «soberania popular». A soberania é o topo, acima do qual nenhum poder se reconhece. O socialismo assenta no conceito de democracia «radical», divinizada, que «não é um meio para atingir outra coisa, é um fim em si mesma». Ora, o objectivo do socialismo é atingir e conservar o poder. Não reconhecendo nada acima da «soberania popular», não interessam os meios para atingir e conservar o poder, desde que por ela seja legitimado. Nesta concepção, os valores morais e o conceito de verdade são os que interessam para atingir e manter o poder. Por exemplo, bom e verdadeiro é o que interessa fazer e dizer para obter votos para o socialismo!
4- «Coesão social». – Diluindo o conceito de indivíduo, o socialismo tende a eliminar as diferenças individuais, em nome da coesão. Idealmente, o socialismo pretende a «coesão social», política e ideológica, o que implica que se torne um regime ditatorial. Esta coesão é imposta por ditadores, investidos do poder divinizado da «soberania popular». O ditador socialista é o intérprete supremo da «soberania popular», proveniente da divinizada democracia que «é um fim em si mesma». É ele que impõe as regras e decreta o que se deve considerar verdadeiro ou falso. Todos os indivíduos são livres de concordar com ele. Mas discordar dele é um insulto gravíssimo antidemocrático, porque é uma heresia contra a divinizada legitimação da «soberania popular», rompendo com a sociedade una e coesa. A «coesão social» obriga a praticar a «inclusão» e «políticas sociais», para «corrigir as desigualdades de resultados», anular as diferenças entre indivíduos, torná-los dependentes e daí obter votos. Na prática, a centralização do poder no ditador socialista concretiza-se através dum estruturado aparelho partidário hierarquizado e omnipresente, que tudo controla.
(Citações da Declaração de Princípios e dos Estatutos do Partido Socialista português.)
Ai ai, socialismo das lâmpadas de incandescência e das turbinas eólicas.
ResponderEliminarJSerra
São Socialistas sim senhor...
ResponderEliminarsocializam os prejuizos
Fantástico!
ResponderEliminarVou copiar.
Abraço