
Embora  seja reconhecida em qualquer dicionário da língua portuguesa, a palavra  pentelho - de que Eduardo Catroga se socorreu para melhor expressar as  suas ideias num programa televisivo.
Quando  estava a ser questionado que taxas do IVA pretendia aplicar para cobrir  as perdas em receitas com a descida da contribuição dos patrões para a  Segurança Social, o Catroga respondeu que não queria estar a discutir  pentelhos. É que realmente há pentelhos que incomodam, quer seja quando  ficam presos no fecho das calças ou nas trapalhadas de quem, uma vez  mais, diz, troca, desdiz, muda, nega, e contradiz aquilo que diz.  Primeiro sobe o IVA na cerveja, muda para o vinho, passa pelos  restaurantes, pela eletricidade para no fim acabarmos por ficar sem  entender nada.Pior, vem depois o Passos Coelho dizer que o que vale é o  que ele diz e não o que outro qualquer líder do PSD possa ter dito, nem  que seja quem escreveu o programa do partido.